Foi um grande prazer literário, mais um... E, ao mesmo tempo, um exercício de raciocínio verbal, ginástica mental, como mais nenhum dos autores que li até hoje, me leva a accionar... Pelo menos desta forma perceptível... Ao ponto de, se fico muito tempo sem ler uma obra de Saramago, sentir para aqui um bocadinho do cérebro meio perro!!! E depois, quando no fim desse tempo, pego num livro de Saramago para ler, sinto-me passar claramente, por um processo de agilização mental ao longo das primeiras páginas, daquilo a que se chama "aquecimento", quando aplicado ao exercício físico...
E (talvez porque sou um bocado influenciável), até me sinto mais eloquente quando tenho um Saramago na cabeceira ou na mochila...
Espero que, neste Natal, mais viagens cheguem embrulhadas às vidas de cérebros disponíveis para abanar docemente, ao sabor dos passos do Salomão...
(ah, é verdade... e já sabem que o José Saramago também é bloguer!? Sim, sim... e assíduo! Espreitem O Caderno de Saramago)
MDC
Massa:
225 gr de farinha;
1 c (chá) de sal fino;
1 ovo;
2c (sopa) de óleo;
6c (sopa) de água morna;
farinha para polvilhar;
1/2 frango cozido (200 g aproximadamente. Ou outra carne qualquer);
2 c (sopa) de manteiga;
1 cebola;
1 c (sopa) de caril;
1 c (chá) de gengibre ralado;
2 c (sopa) de leite coco (substituí por água);
sumo de 1/2 limão;
1 ramo de coentros picados;
5 folhas de hortelã pimenta;
sal e pimenta;
óleo para fritar;
Massa:
Misture a farinha com o sal numa tigela. Faça um buraco no centro e deite o ovo e o óleo. Misture bem e vá deitando a água, trabalhando a massa até esta se soltar totalmente das mãos e dos lados da tigela. Coloque a massa sobre uma superfície enfarinhada e amasse durante 15 minutos. Deixe descansar durante meia hora.(A minha máquina de pão poupa-me este trabalho que é o que mais detesto).
Derreta a manteiga num tachinho e aloure a cebola picada. Junte o caril, o frango, o gengibre, o sumo de limão e o leite de coco. Tempere som sal e pimenta e envolva. Depois de pronto, rectifique os temperos e junte os coentros e a hortelã, tudo picadinho.
Estenda a massa bem fina e corte-a em rectângulos de cerca de 7 x 14 cm. Distribua o recheio pela massa, pincele as bordas com água e dobre em triângulo, de forma a isolar o recheio no interior.
...isto parece a república das bananas...*...mau, pensas que estás na casa da Joana?!...*...já chegámos à Madeira, ou quê!?...
a) pela mesma razão que o fado se canta em português... porque se o poprock, metal e derivados têm supostas raízes anglosaxónicas, deve ser interpretado em inglês!b) para que seja mais fácil "passar a mensagem" neste mundo global e, assim que possível, conseguir obter um sucesso compreendido a essa escala!!c) porque é mais fácil escrever letras de música e rimar em inglês!!!
a) queiram ou não queiram, nasceram, escolheram e/ou estão aqui, neste cantinho bem temperado, que tem uma ampla tradição musical... Podem fazer música no estilo que bem vos aprover, mas não podem negar a nossa identidade, se não fazem um muito mau serviço a todos... Só ganharão (e darão a ganhar) se incorporarem as influências externas nas internas...
b) quanto à questão do reconhecimento global, proponho que façamos o exercício ao contrário... Imaginem que os neozelandeses (que até são nossos antípodas), decidiam compôr música com letras em português... O que é que iríamos pensar!? A pronúncia forçada, os eventuais erros... Caricato, não!? É sempre melhor ver e ouvir as línguas e expressões culturais do sítio de onde emanam! É por isso, que os projectos portugueses que normalmente vingam "lá fora" são cantados em português... Acham que os anglosaxónicos querem mais do mesmo e mal amanhado!?
c) bom... quanto à questão da facilidade da escrita e da rima... lembro que, os músicos não têm obrigatoriamente que saber escrever, ora... Leiam ou desafiem poetas e escritores portugueses (onde reside um vasto e interessante mar de ideias) ou façam simplesmente música instrumental!
"Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro."Mário de Sá Carneiro
Temos cinco casas, de cinco cores diferentes ao longo de uma rua. Em cada casa mora um homem de uma nacionalidade. Cada um desses cinco homens bebe uma bebida diferente das outros, fuma uma marca de tabaco diferente dos outros e têm um animal de estimação, também diferente. Portanto, nenhum deles tem o mesmo animal, fuma o mesma marca de cigarros ou bebe a mesma bebida.
Pistas:
1.. O inglês vive na casa vermelha.
2.. O sueco tem um cão.
3.. O dinamarquês bebe chá.
4.. A casa verde fica à esquerda da casa branca.
5.. O dono da casa verde bebe café.
6.. A pessoa que fuma Pall Mall cria pássaros.
7.. O dono da casa amarela fuma Dunhill.
8.. O homem que vive na casa do centro bebe leite.
9.. O Norueguês vive na primeira casa.
10.. O homem que fuma SG vive ao lado do que tem um gato.
11.. O homem que tem um cavalo vive ao lado do que fuma Dunhill.
12.. O homem que fuma Marlboro bebe cerveja.
13.. O Alemão fuma Winston.
14.. O Norueguês vive ao lado da casa azul.
15.. O homem que fuma SG é vizinho do que bebe água.
Questão:
Quem tem um peixe como animal de estimação?
"Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!Agora não que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar."Deolinda
(artigo em construção... aceitam-se contributos)
"Já calcularamo número de indivíduosque é forçoso condenar à miséria,ao trabalho desproporcionado,à desmoralização,à ignorância crapulosa,à desgraça invencível,à penúria absoluta- para produzir um rico?"Almeida Garrett
Se eu soubesse que isto ía acontecer, tinha estudado Economia... É que, infelizmente, por muito que leia e ouça agora (no limite dos meus tempos livres), não consigo atingir as razões (que devem ser grandes e imponentes) que levaram a este limiar de bancarrota mundial! Mas gostava mesmo, mesmo, mesmo de perceber!
Como todos sabem a construção civil, com toda a especulação imobiliária associada, é uma actividade muito lucrativa! Em Portugal então, tem ultrapassado os limites do razoável! Com muita frequência ouvimos falar em excesso de construção/número de fogos.
- "...oferta de casas novas e usadas na região da Grande Lisboa é excedentária e distorcida da realidade da procura. (...) Embora o excesso de oferta de habitação seja um problema que se estende à maioria das cidades portuguesas, a situação dos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) é a mais crítica." (in Diário Económico, 19.Set.2008)
- "Em Portugal, foram construídas e postas à venda mais 70 mil casas do que o bom senso aconselhava e como a Banca foi mãos largas na concessão de crédito (...) "Em Portugal, atingimos números impensáveis: 120 mil habitações por ano, quando deveríamos estar nas 50 mil"" (in Jornal de Notícias, 07.Out.2008)
- o esvaziamento e a degradação de áreas urbanas consolidadas (o exemplo crasso está na Baixa Pombalina);
- áreas de habitação novas desligadas do restante tecido urbano, sem identidade, monofuncionais (onde o habitante anónimo chega, dorme e sai, normalmente de carro);
- no caso concreto dos concelhos limítrofes de Lisboa, temos áreas residencias repletas de cidadãos que vivem um ritmo diário pendular (descanso no subúrbio «» trabalho em Lisboa), perdendo de 1 a 2h por dia em transportes (degradação da vida familar, social e ambiental)
O concelho de Vila Franca de Xira integra-se nesta dinâmica e tem crescido também à custa do esvaziamento de Lisboa!
A análise técnica da Comissão Técnica de Acompanhamento (CTA) da proposta, refere o seguinte:
- Capacidade em n.º de fogos das áreas de urbanização programada habitacionais
e aglomerados rurais previstas no plano: 14 512 - Capacidade em n.° de fogos resultante da colmatação das áreas urbanizadas
existentes e da concretização dos alvarás emitidos: valor não disponibilizado - Fogos devolutos existentes: 6 186
- N.º total de fogos disponíveis para o horizonte do plano (valor por defeito): 20 698
...PDM para Vila Franca de Xira...
...revisão PDM: depois do Debate em Alverca...
...revisão PDM #01: HABITAÇÃO...
...revisão PDM #02: QUINTAS...
*1 Plano Director Municipal: instrumento de planeamento “que estabelece o modelo de estrutura espacial do território municipal, constituindo uma síntese da estratégia de desenvolvimento e ordenamento local prosseguida, integrando as opções de âmbito nacional e regional com incidência na respectiva área de intervenção.” (Decreto-lei n.º 380/99)*2 Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial: foi alterado em Março de 2007, até aí, os prazos mínimos eram mais do dobro do que são hoje... Podem verificar os Decretos, no Artigo 77.º referente à Participação da população nos Planos Municipais de Ordenamento do Território (sejam eles PDM, PP ou PU), resumo os prazos mínimos:Decreto-Lei nº380/99 (o que foi alterado)30 dias » para a participação preventiva15 dias » para anunciar o início da discussão pública60 dias » para a discussão públicaDecreto-Lei nº316/2007 (o que foi vigora agora)
15 dias » para a participação preventiva
05 dias » para anunciar o início da discussão pública
30 dias » para a discussão pública para PDM22 dias » quando se trata de Plano de Urbanização ou de Pormenor
OSC
Um diz:"Então, queres que faça isso assim... Está bem, albardam-se os burros à vontade dos donos!"O outro responde:"Ouve lá, estás-me a chamar burro!!?"
Uma diz:"Ai, como é que chego lá!?"A outra responde:
"Oh filha, quem tem boca vai a Roma..."A primeira exclama ofendida:"Mas quem é que você pensa que eu sou!?"