sexta-feira, 10 de outubro de 2008

...de repente surgiu a crise...

Se eu soubesse que isto ía acontecer, tinha estudado Economia... É que, infelizmente, por muito que leia e ouça agora (no limite dos meus tempos livres), não consigo atingir as razões (que devem ser grandes e imponentes) que levaram a este limiar de bancarrota mundial! Mas gostava mesmo, mesmo, mesmo de perceber!

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Falam do subprime (qualquer coisa como viver acima das possibilidades graças a empréstimos, creio eu...) do mercado norte-americano como o primeiro pontapé na labirinto de dominó, agora a desmoronar-se! Por outro lado, há a bolsa: esse fenómeno de especulação, de compra e venda de acções, de flutuar de dinheiro invisível... Por fim, a questão da desregulação do estado, a liberdade (ou liberalidade) que terá originado excessiva ganância e agora, desconfiança!
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O que mais me impressiona é a imprevisibilidade de tudo isto... Supostamente ninguém previu, nem pode evitar, nem tão pouco sabe quando nem como pode isto acabar!!!
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Sempre alimentei a ideia de que grandes hecatombes podiam ter duas causas: a Natureza (com os seus vulcões, terramotos e maremotos, fogos, cheias, secas e furacões), o Ser Humano (com as invasões, guerras, conflitos e outras trapalhices sempre associadas a actos e pessoas que se transformam em bons e/ou maus exemplos históricos, consoante a ideia de cada um...). Agora isto, parece que não veio de lado nenhum, nem é culpa directa de ninguém, é o "sistema"... Que muitos defendem como o inevitável e o melhor que se consegue...
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Oiço na rádio anunciar a queda vertiginosa nas bolsas, chegam a encerrar as bolsas durante dias ou semanas, para ver se os investidores se acalmam! E a última, é que a Islândia, está em vias de vir a falir...
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Eu já tinha desconfiado que a coisa não andava bem... Sobe o barril, sobem os combustíveis, desce o barril, sobem os combustíveis, sobe a taxa de referência do BCE, sobe a Euribor, desce a taxa de referência do BCE, sobe a Euribor...
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Mas que raio de (des)organização mundial é esta!? Não acho razoável chegarmos a este ponto, assim, como quem não quer a coisa... Alguém há-de querer a coisa... Que seja imprevisível e inevitável, eu ainda mais ou menos compreendo, mas agora, invisível e anónimo é que não...
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Estou estupefacta! Alguém explica!? Obrigada...
MDC

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