Basta pensar em todas as coisas que produzimos e consumimos.
Imagine ver todos o alimentos que come empilhados em na sua frente, todas as latas de refrigerante que bebe, toda a água que utiliza, todas as roupas que compra, a quantidade de combustível que o seu carro consome, todos os resíduos que geram, todas as coisas que são utilizadas em cada dia…
Este documentário mostra-nos como as nossas acções podem levar a consequências devastadoras e a graves repercussões ambientais. Leva-nos a uma empolgante viagem para quantificar a média de vida americano. Os resultados são impressionantes, por vezes chocantes e outras cómicas, mas sempre revelando uma perspectiva diferente sobre um estilo de vida...
“Home” vai ajudar-nos a perceber a nossa relação com o nosso planeta. Serão revelados, em simultâneo, as preciosidades que ela nos oferece e as marcas que deixamos para trás, com um único objectivo: encorajar-nos a proteger o nosso Mundo!
O fenómeno do aquecimento global está a tomar proporções alarmantes, como a comunidade científica está mobilizada Será que o nosso planeta pode escapar do pior?
Este documentário segue o ciclo do carbono com impressionantes sequências de animação para ilustrar o papel que este desempenha um elemento fundamental no ciclo de vida.
Vai-se e volta-se e nada se esquece.
Tudo se oculta para depois se dar a ver
No ponto em que os ventos se cruzam
E as almas gritam no fundo dos poços.
Os cestos sobem e descem prometendo água,
Uma frescura que derrete a febre.
Não são as tâmaras que adoçam a boca,
É a beleza das mulheres dissimulando
O desejo como um pecado sob a escuridão dos véus.
As serpentes assobiam ou cantam
Conforme o veneno que lhes molda o sangue.
Enroscam-se sobre as pedras
como fragmentos de lua à espera da manhã.
E a sombra alonga-se nas dunas
Ondulando rente às palmeiras
Como a última cobra do medo das crianças.
Não há ruído maior que este silêncio
Que se serve com tâmaras e com chá
Na mesa rasteira, sobre a terra molhada.
É no que não se nomeia que está o infinito.
José Jorge Letria
in Os mares Interiores
construir as cidades pr´ós outros
carregar pedras, desperdiçar
muita força p´ra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força p´ra pouco dinheiro
Que força é essa
que força é essa
que trazes nos braços
que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo?
que força é essa, amigo?
que te põe de bem com outros
e de mal contigo
Que força é essa, amigo?
Que força é essa, amigo?
Que força é essa, amigo?
Não me digas que não me compreendes
quando os dias se tornam azedos
Não me digas que nunca sentiste
uma força a crescer-te nos dedos
e uma raiva a nascer-te nos dentes
Não me digas que não me compreendes
que força é essa
que trazes nos braços
que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo?
que força é essa, amigo ?
que te põe de bem com outros
e de mal contigo
Que força é essa, amigo?
Que força é essa, amigo?
SG
pimenta preta em grão
2 colheres de sopa de sumo de limão
3 colheres de sopa de mel
1 colher de sobremesa de mostarda
500 g de castanhas congeladas
água
margarina vegetal
sementes de sésamo
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
á força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante,
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde,
pois quando o povo acorda é sempre cedo!
um poema de José Carlos Ary dos Santos
Ainda existem muitas indefinições quanto ao futuro e quanto há determinação de Obama. O Mundo tem os olhos postos em todos os seus passos, em todas as suas decisões. Quanto ao Nobel da Paz, terá sido precipitado?...talvez...o que é certo é que existe esperança. Esperança na mudança.
... parte do discurso de Barack Obama que se refere à questão palestiniana...
"...
A segunda grande fonte de tensão que temos de discutir é a situação entre israelitas, palestinos e o mundo árabe.
Os estreitos laços dos Estados Unidos e Israel são bem conhecidas. Esta ligação é inquebrável. Baseia-se em laços históricos e culturais, bem como no reconhecimento de que a aspiração por uma Pátria judia está enraizada numa trágica história, que não pode ser negada.
Em todo o mundo, os judeus foram perseguidos durante séculos, e o anti-semitismo na Europa levou a algo nunca visto: o Holocausto. Amanhã, visitarei Buchenwald, que fez parte de uma série de campos onde os judeus foram escravizados, torturados, baleados e gaseados até à morte pelo Terceiro Reich. Seis milhões de judeus foram aniquilados, mais do que toda a actual população judaica de Israel. Negar essa realidade é ilegítimo, é ignorante e é odioso. Ameaçar Israel com a destruição - ou repetir estereótipos abjectos sobre os judeus - é profundamente errado e só servem para suscitar nos israelitas as mais dolorosas memórias e, ao mesmo tempo, impedir a paz que os povos da região merecem.
Por outro lado, também é inegável que o povo palestiniano - muçulmanos e cristãos - também sofreu na busca por uma pátria. Durante mais de sessenta anos, sofreu a dor de estarem desalojados. Muitos aguardam em campos de refugiados na Cisjordânia, Gaza e em terras vizinhas, uma vida de paz e segurança que nunca conseguiram ter. Sofreram humilhações quotidianas - grandes e pequenas - decorrentes da ocupação. Então, que não haja dúvidas: A situação para o povo palestino é intolerável. E os Estados Unidos não vão voltar as costas às legítimas aspirações palestinas de dignidade, oportunidade e de um estado seu.
Durante décadas, tem existido um impasse: dois povos com legítimas aspirações, cada um com uma dolorosa história, o que torna os compromissos difíceis. É fácil atribuir a culpa – para os palestinos a deslocação, como resultado da fundação de Israel, e para os israelitas a constante hostilidade e os ataques realizados, ao longo da sua história, dentro e fora das suas fronteiras. Mas se olharmos o conflito a partir de apenas um dos lados ou do outro, então estaremos cegos à verdade: a única solução para as aspirações de ambas as partes será encontrada através de dois estados, em que israelitas e palestinos vivam em paz e a segurança.
É do interesse de Israel, é do interesse da Palestina, é do interesse dos Estados Unidos e do interesse do mundo inteiro. É por isso que eu pretendo prosseguir pessoalmente este resultado com toda a paciência e dedicação que a tarefa exige. As obrigações – as obrigações que as partes acordaram no Roteiro são claras. Para alcançar a paz, é tempo para eles - e para todos nós – cumprirmos com as nossas responsabilidades.
Os palestinos devem desistir da violência. A resistência através da violência e da matança é errado e não terá êxito. Durante séculos, os negros nos Estados Unidos sofreram o açoite do chicote como escravos e a humilhação da segregação. Mas não foi a violência que conquistou a plena igualdade de direitos. Foi uma pacífica e resoluta perseverança nos ideais centrais dos fundamentos dos Estados Unidos. A mesma história pode ser contada pelos povos da África do Sul ao Sul da Ásia; da Europa Oriental à Indonésia. É uma história com uma verdade muito simples: que a violência é um beco sem saída. Não é sinal nem de coragem nem de força lançar foguetes contra crianças dormindo, ou fazer explodir velhotas num autocarro. Não é assim que se reivindica a autoridade moral; é assim que a ela se renúncia.
Este é o momento em que os palestinos se deveriam concentrar naquilo que podem construir. A Autoridade Palestiniana deverá desenvolver a sua capacidade de governar, com instituições que respondam às necessidades de seu povo. O Hamas tem apoio entre alguns palestinos, mas também tem de reconhecer que tem responsabilidades. Para desempenhar um papel na realização das aspirações dos palestinos, para unir o povo palestino, o Hamas tem de pôr um fim à violência, reconhecer acordos passados e reconhecer o direito de Israel a existir.
Ao mesmo tempo, Israel deve reconhecer que, tal como não lhe pode ser negado o direito de existir, o mesmo se deve aplicar à Palestina. Os Estados Unidos não aceitam a legitimidade da contínua colonização israelita. Esta actividade viola acordos anteriores e compromete os esforços para alcançar a paz. É tempo para essa colonização parar.
E Israel também tem de cumprir as suas obrigações para garantir que os palestinos possam viver, trabalhar e desenvolver a sua sociedade. Da mesma maneira que é devastador para as famílias palestinas, a continuidade da crise humanitária na Faixa de Gaza, esta não contribui para a segurança de Israel; nem de igual modo, a continuada a falta de oportunidades na Cisjordânia. Os progressos na vida quotidiana do povo palestino devem ser uma parte crítica do caminho para a paz, e Israel deve tomar medidas concretas para permitir esse avanço.
Por último, os Estados árabes devem reconhecer que a Iniciativa Árabe de Paz foi um importante ponto de partida, mas não o fim das suas responsabilidades. O conflito árabo-israelita não deveria ser usado para distrair as pessoas dos países árabes da existência de outros problemas. Pelo contrário, deve ser uma razão para agir ajudando o povo palestino a desenvolver as instituições que irão suster o seu Estado, reconhecendo a legitimidade de Israel, e escolhendo o progresso e não uma contraproducente concentração sobre o passado.
Os Estados Unidos irão alinhar as suas políticas, com aqueles que procuram a paz, e devemos dizer em público aquilo que dizemos em privado aos israelitas, aos palestinianos e aos árabes. Não podemos impor a paz. Mas, privadamente, muitos muçulmanos reconhecem que Israel não vai desaparecer. Da mesma forma que muitos israelitas reconhecem a necessidade de um Estado palestino. É tempo de agirmos com base naquilo que todos sabemos que é verdade.
Demasiadas lágrimas têm sido derramadas. Demasiado sangue foi derramado. Todos temos a responsabilidade de trabalhar para o dia em que as mães dos israelitas e dos palestinos possam ver seus filhos crescer sem medo; quando a Terra Santa das três grandes religiões for o lugar de paz que Deus planeou que fosse; quando Jerusalém for um seguro e duradouro lar para Judeus, Cristãos e Muçulmanos e um lugar onde todos os filhos de Abraão confraternizem pacificamente como na história da Isra [1], quando Moisés, Jesus e Maomé, que a paz esteja com eles, se juntaram para rezar.…”
[1] A Isra, viagem nocturna, refere-se à viagem que, numa só noite, o profeta Maomé realizou de Meca a Jerusalém e depois ao paraíso e aos infernos.
este texto foi retirado do blog "Fórum Palestina"
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
Tinham o rosto aberto a quem passava.
Tinham lendas e mitos
e frio no coração.
Tinham jardins onde a lua passeava
de mãos dadas com a água
e um anjo de pedra por irmão.
Tinham como toda a gente
o milagre de cada dia
escorrendo pelos telhados;
e olhos de oiro
onde ardiam
os sonhos mais tresmalhados.
Tinham fome e sede como os bichos,
e silêncio
à roda dos seus passos.
Mas a cada gesto que faziam
um pássaro nascia dos seus dedos
e deslumbrado penetrava nos espaços.
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente
Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.
Gandhi afirmava que a não violência era o seu primeiro artigo de fé e também o último artigo de seu credo. Foi um lutador contra a injustiça. Dizia da coragem silenciosa de morrer sem matar, e que o perdão realçava o valor do soldado.
Em 2002, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris a paz nos dias de hoje e concluíram que em tempo de globalização isto seria impossível.
E num artigo Umberto Eco chegou a afirmar "A paz universal é como desejo da imortalidade, tão difícil de satisfazer que as religiões prometem para depois da morte.
Para reflectir a Paz é preciso lembrar Gandhi que teve palavras iluminadoras, verdadeiras estrelas.
Diante deste contexto é importante lembra-lo, é importante estabelecer um paralelo entre a paz e a estupidez de governantes que utiliza da vulgaridade do comércio da guerra, da destruição de edifícios de hospitais, da indústria e do alto facturamento económico para os produtores de materiais bélicos que com certeza financiam governantes, não se importando com famílias dizimadas, com crianças mutiladas ou com a imprensa permanentemente de luto, graças, aos assassinatos de seus repórteres e jornalistas, nada disto comove os facínoras travestidos de humanismos, que permanecem em seus postos de comando sob a égide de um culto ou de uma crença.
Gandhi afirmava " a guerra que aqui se desenvolve mostra a futilidade da violência, o ódio que mata sempre, enquanto que o amor não mata nunca. Tenho por objecto a amizade com o mundo inteiro. Quero unir o maior amor à mais firme posição do mal."
Diante do contexto, reflectimos que as lições de ódio, tiranias e a falta de carácter de alguns homens públicos, que traçam a guerra para desviar a atenção da sua capacidade gerêncial administrativa não deve sobrepor a exemplos de amor. Que já assimilamos.
E concluímos numa frase de Gandhi, " A verdade é dura como diamante e frágil como a flor do pêssego".
por Manoel Messias Pereira
(via Artilleria del Pensamiento)
2009-06-17 O mar que há no Tejo (som e imagem)
2009-06-04 À ESPERA DA DEMOCRACIA
2009-05-14 Quando a Educadora Bate à Porta
2009-05-07 Ideias com futuro
2009-04-30 O Exame das Tabernas
2009-04-29 Tinto? Cheio! (som e imagem)
2009-04-23 QUE É FEITO DAS VIOLAS DA REVOLUÇÃO?
2009-04-15 Sementes de Esperança (som e imagem)
2009-04-09 O "BÊ-À-BÁ" DOS CIGANOS
Nem que seja pela cantiga do início da reportagem vale a pena! Mas, já agora, que se oiça o resto... Porque estas questões nunca são tão simples como a alguns parece! Porque a diversidade deve corresponder a riqueza, aprendizagem e tolerância e não a descriminação, nem que a queiram chamar positiva...
2009-04-02 A Viagem Inesperada
2009-03-26 Know-How Português
2009-03-19 Menino de Angola, Filho da Guerra
2009-03-18 Menino de Angola, Filho da Guerra (som e imagem)
2009-03-05 Naufrágio com Terra à Vista
2009-02-19 O Soldado Esquecido
2009-02-12 A SEGUNDA PELE
2009-02-11 A TSF espreita o Second Life (som e imagem)
2009-02-05 O Acórdão Final
2009-02-05 O Acórdão Final (som e imagem)
2009-01-29 O Último Turno
2009-01-22 A MINHA FAMÍLIA É ESTA CIDADE
2009-01-15 Vacas Gulosas e Porta-Chaves
2009-01-08 PEIXINHOS DE LATA
2008-12-11 O MEU FILHO CHOCOLATE
...sobre a adopção de crianças!
2008-12-03 Crónicas Americanas (reportagem video)
2008-11-20 TERRA PROMETIDA
2008-11-13 Os Filhos da Solidão (reportagem vídeo)
2008-11-13 OS FILHOS DA SOLIDÃO (reportagem áudio)
...sobre a solidão, o sofrimento e o abandono que sentem muitos idosos por este país fora!
2008-10-15 A aldeia das 2500 cabras (som e imagem)
2008-10-09 Doce e Amargo Sal
2008-09-12 Loucura Consciente
2008-09-11 As Vozes do Mar
2008-09-10 Bebés Tinoni
2008-09-08 Um Metro de Vida
2008-09-05 Para Que Outros Vivam
2008-09-04 Maria-Rapaz
2008-09-01 Onde o Asfalto Acaba
2008-08-27 Como Se Faz Um Bispo
2008-06-27 Moçambique - Negócio e Engenho
2008-06-20 A Cidade do Baú
2008-06-20 Uma viagem no tempo (som e imagem)
2008-06-13 Menina e Mãe
2008-06-06 Posso dormir aí esta noite?
2008-06-05 Couchsurfing, uma forma diferente de viajar (som e imagem)
2008-05-30 O Dia em que o Meu Coração Parou
2008-05-16 Condomínio Público
2008-05-09 Aqui Começa Portugal
2008-04-18 Mojitos, Câmbios e Proibições Obsoletas
2008-04-11 Tesouros de Xisto
2008-04-04 O Baile dos Afectos
2008-03-28 De corpo sem alma
2008-03-14 Cuidado com o Cão!
2008-03-07 O Magnetismo de Madrid
2008-02-29 R. Ilha do Pico, 32, cave
2008-02-22 A Escola da Vida
2008-02-15 Salão de Jogos
2008-02-08 Bons de Bola
2008-01-18 Vidas por um Canudo
2008-01-11 Tiananmen Fica Muito Longe
2007-06-29 Natália, Emigrante no Kosovo
2007-06-15 O Cordão da Vida
2007-05-25 Kosovo - À Procura do Beijo Impossível
2007-05-18 Quem Conta Um Conto...
2007-05-11 Festa, Devoção e Ferraduras
2007-05-04 Prisioneiros do Medo
2007-04-20 As Vidas Que O Piano Toca
2007-04-13 No Trilho do Carvão
2007-03-30 Um Dia de Cada Vez
2007-03-23 Era Uma Vez Um Paraíso
2007-03-16 Doze Cordas e um Destino
2007-03-09 A Guerra do Patacom
2007-03-02 DARI, PRIMATA COMO NÓS
2007-02-16 Homens Que Não Falam
2007-02-02 Ao Volante Pela Mauritânia
2007-01-26 Qual é a Graça?
2007-01-19 O Petróleo é um Lugar Estranho
2007-01-12 Pelos Olhos Deles
2007-01-05 Com a Corda na Garganta
2006-12-15 A Paz de Istambul
2006-11-24 Pelo Amor de Deus
2006-11-17 Fado Tropical
2006-11-03 Entre Quatro Paredes
2006-10-27 Como se Parte uma Água
2006-10-20 Aos Seus Lugares!
2006-10-13 A Ilha da Esperança
2006-06-30 Ritual Tejo
2006-06-23 «Fechado para Obras»
2006-06-09 Haja Saúde!
2006-06-02 Velhinho em Folha
2006-05-26 CIDADES OCULTAS