Cada vez estamos mais individualistas, mais donos do nosso umbigo e senhores da nossa própria vontade sem olharmos em volta. (nem digo 360graus!)
“Salve-se quem puder”
É mais fácil estarmos fechados em casa, isolados do mundo, no entanto ligado a ele de inúmeras formas.
Actualmente, é mais fácil sermos nós a controlar tudo, o que há anos atrás necessitariamos de terceiros para o fazer.
Hoje temos ao nosso dispôr tantas ferramentas que dominamos sem precisarmos uns dos outros.
Isto faz com que a sociedade exista sozinha, indivualizada.
Será este o mundo real? O mundo que existe na cabeça de cada um de nós?
Engraçado e irónico, as mesmas tecnologias que nos afastam, são as mesmas que nos unem. Uma força antagónica?
Acho que, no fundo, é isto que sinto.. Uma contrariedade autêntica.
O que temo é de se perder a dimensão humana. Eu própria, sinto, por vezes, a minha comodidade de tal, que basta apenas um telefonema ou um mail e uma possível visita é resolvida rapidamente por uma ausência física.
Isto faz com que passemos, muitas vezes , sozinhos com os nossos problemas , preocupados apenas com a nossa “realidade” – aberta ao mundo, mas fechada em nós.
Somos todos vizinhos num planeta, mas não batemos à porta, olhamos pela janela.
Estamos sozinhos, mas queremos sempre estar ligados ao Mundo, para nos sentirmos vivos.
Stressa-me a mim própria , o facto de não conseguir, por exemplo desligar o telemovel durante a noite... Será o medo de vivermos sozinhos? Passamos os momentos a encher vazios com a nossa realidade e transimiti-la por infra vermelhos.
Facilmente podemos reclamar os nossos direitos nesta chamada “civilização moderna” que cresce a passo acelarado que nem dá tempo a ela própria para respirar e crescer saudavelmente. Mas que direitos?Os da Igualdade? ..Acho que isso é óbvio, pelo menos devia ser.
Vivemos receosos uns dos outros, desacreditanto muitas vezes da boa vontade dos outros (quantas vezes já não ajudamos um invisual, por pensarmos que apenas nos está a enganar, para poder, à custa dos outros, comprar um maço de cigarros?)
Vimos o clima, vimos as doenças do século... e cansamo-nos de pensar no que nos rodeia.
É mais fácil sentar no sofá a ver quem canta melhor naquele concurso com milhares de audiências, qual a melhor contratação para um grande clube(...)
Crise? ? Está na imprensa!... que olha para nós através de um cubo vivo de informação e que nos inunda.
Mas...não querendo ser pessimista, vamos ver o sol a brilhar pela manhã! Ele nasce todos os dias..
“Salve-se quem puder”
É mais fácil estarmos fechados em casa, isolados do mundo, no entanto ligado a ele de inúmeras formas.
Actualmente, é mais fácil sermos nós a controlar tudo, o que há anos atrás necessitariamos de terceiros para o fazer.
Hoje temos ao nosso dispôr tantas ferramentas que dominamos sem precisarmos uns dos outros.
Isto faz com que a sociedade exista sozinha, indivualizada.
Será este o mundo real? O mundo que existe na cabeça de cada um de nós?
Engraçado e irónico, as mesmas tecnologias que nos afastam, são as mesmas que nos unem. Uma força antagónica?
Acho que, no fundo, é isto que sinto.. Uma contrariedade autêntica.
O que temo é de se perder a dimensão humana. Eu própria, sinto, por vezes, a minha comodidade de tal, que basta apenas um telefonema ou um mail e uma possível visita é resolvida rapidamente por uma ausência física.
Isto faz com que passemos, muitas vezes , sozinhos com os nossos problemas , preocupados apenas com a nossa “realidade” – aberta ao mundo, mas fechada em nós.
Somos todos vizinhos num planeta, mas não batemos à porta, olhamos pela janela.
Estamos sozinhos, mas queremos sempre estar ligados ao Mundo, para nos sentirmos vivos.
Stressa-me a mim própria , o facto de não conseguir, por exemplo desligar o telemovel durante a noite... Será o medo de vivermos sozinhos? Passamos os momentos a encher vazios com a nossa realidade e transimiti-la por infra vermelhos.
Facilmente podemos reclamar os nossos direitos nesta chamada “civilização moderna” que cresce a passo acelarado que nem dá tempo a ela própria para respirar e crescer saudavelmente. Mas que direitos?Os da Igualdade? ..Acho que isso é óbvio, pelo menos devia ser.
Vivemos receosos uns dos outros, desacreditanto muitas vezes da boa vontade dos outros (quantas vezes já não ajudamos um invisual, por pensarmos que apenas nos está a enganar, para poder, à custa dos outros, comprar um maço de cigarros?)
Vimos o clima, vimos as doenças do século... e cansamo-nos de pensar no que nos rodeia.
É mais fácil sentar no sofá a ver quem canta melhor naquele concurso com milhares de audiências, qual a melhor contratação para um grande clube(...)
Crise? ? Está na imprensa!... que olha para nós através de um cubo vivo de informação e que nos inunda.
Mas...não querendo ser pessimista, vamos ver o sol a brilhar pela manhã! Ele nasce todos os dias..
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1 comentários:
Pois é... Assustador... Rodeamo-nos de máquinas que nos fazem "companhia" e ao mesmo tempo nos absorvem as melhores energias! Há que procurar equilíbrio, há que fugir de vez em quando! Há que saber usar a tecnologia para conseguir proximidade efectiva... Para partilhar estas coisas que só se dizem assim quando escrevemos... mas também para combinar coisas, saber o que acontece lá fora e ir ter com pessoas... Conversar, rir, jogar, ver teatro, concertos e exposições! Provavalmente não iremos as vezes todas que gostávamos ou devíamos... Talvez nos tempos que correm a batalha seja contra a quantidade desmedida que nos sufoca, a favor da qualidade, da diversidade, da escolha para, eventualmente poucos, mas muito bons momentos!
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